Economizar com comida é uma das tarefas mais difíceis pro brasileiro hoje em dia. O que já era caro ficou mais caro, e o que não era caro, agora é.
Pra completar a história, o poder de compra do trabalhador brasileiro não acompanhou toda essa inflação.
Então, como fazer boas escolhas no mercado? Dá pra ter refeições plant-based sem deixar o salário todo na geladeira?
PLANT-BASED NÃO PRECISA SER CARO
Ao contrário do que muita gente pensa, comer de forma 100% vegetal não precisa ser caro. Claro, existem diversos produtos refinados nas gôndolas com valor mais alto. Mas, geralmente, são produtos que passaram por diversas etapas na indústria pra chegar daquele jeito no varejo.
Mas comida vegana não é só isso. No varejão da esquina ou na feira da cidade você consegue encontrar, por um preço acessível, diversos vegetais, tubérculos e folhas que acabam saindo mais em conta. Esses alimentos, combinados na quantidade certa, atendem toda a necessidade dos nutrientes que o seu corpo precisa. E isso inclui as proteínas!
COM CARNE FICA MAIS CARO OU FICA MAIS BARATO?
Tudo depende. Mas, no geral, a carne acaba saindo mais caro do que a combinação de alimentos vegetais que fornecem a quantidade de proteínas que você precisa.
Inclusive, uma das estratégias pra reduzir as contas no supermercado por conta da alta inflação atualmente é começar a comprar mais produtos de origem vegetal e não animal.
Botando na ponta do lápis, a alimentação baseada em plantas pode sair 60% mais barata do que a alimentação com derivados animais. Esse resultado surgiu a partir de uma avaliação recente feita por agentes da organização não-governamental Mercy for Animals (MFA): eles levantaram o valor de um prato com os mesmos ingredientes, porém, com diferença na origem da proteína.
O prato com feijão carioca, arroz branco, cenoura com abobrinha, salada de alface, tomate e beterraba, carne moída e laranja como sobremesa, em São Paulo, sairia por R$ 7,81. Já substituindo a carne moída por um hambúrguer de feijão, o prato sairia por R$ 3,14. No Rio de Janeiro, o prato com carne saiu por R$ 6,27, e com o hambúrguer de feijão R$ 3,96.
Percebeu a diferença? E note que você não precisa trocar todos os ingredientes do prato. São apenas algumas substituições que podem acabar aliviando o bolso no final das contas. Por isso, a dica aqui é investir naquela comida de verdade mesmo, fácil de encontrar e sem muito processamento e aditivos.
O TAMANHO DA CADEIA DE PRODUÇÃO DIZ MUITO SOBRE O PREÇO
Não é novidade que as carnes e derivados que ficam nas gôndolas do supermercado, hoje, estão saindo olho da cara.
Isso tá acontecendo, em partes, porque o preço do alimento do gado subiu muito. A cadeia que antecede a carne bovina final é extensa: começando pelo produtor que planta o milho pra fazer alimento pro boi (e esse agricultor precisa de muitos outros produtos, que também estão caros, pra produzir um milho de qualidade).
Esse produtor de milho precisa vender a matéria-prima pro pecuarista alimentar seus animais, e nessa etapa, o valor investido pra produzir o milho também é cobrado do pecuarista. Depois, esse pecuarista precisa investir pra manter o alimento do gado em condições ideais pra não estragar.
Todas essas etapas, todos os investimentos feitos pelos produtores durante a produção, somado ao posterior beneficiamento do produto na indústria é acumulado e o consumidor acaba pagando lá na frente pelo processo todo também.
Já os alimentos de origem vegetal, claro, também passaram por diversas etapas até chegar nas caixas do varejão. Mas a cadeia de produção é bem mais curta. A distância entre a origem do produto e o consumidor é bem mais próxima. Isso faz com que o preço no varejo seja menor e mais acessível.
No entanto, o preço mais baixo não é só pelo fato de ser uma cadeia mais curta. Existem diversos outros fatores que tornam determinados alimentos mais caros ou mais baratos. Mas, assim, já dá pra ter uma ideia do porquê tá valendo a pena financeiramente adotar uma alimentação baseada em plantas quando as contas apertam.
O ARROZ E FEIJÃO: O PAR DE MILHÕES
Variar de vez em quando é importante! Uma massa aqui, um nhoque ali… mas a combinação do arroz e feijão como base do prato tem sua importância.
Dentre todos os alimentos, o arroz lidera o ranking dentre os mais consumidos entre os brasileiros na rotina. Não é à toa: é um dos carboidratos mais acessíveis em diversas dietas. Já os feijões são um dos destaques quando se fala em proteínas vegetais, além da contribuição com os carboidratos, vitaminas e fibras pro nosso corpo (DOMENE, GHEDINI, STELUTI, 2021).
Pelo rendimento e versatilidade, o feijão é um alimento que vale a pena incluir na lista pra se nutrir e de quebra economizar dinheiro.
Ah, e uma curiosidade: embora esses dois alimentos separados sejam ótimos, juntos são ainda melhores por completarem toda a necessidade de aminoácidos essenciais pro bom funcionamento do nosso corpo 😊
FAZER EM CASA OU PEDIR DELIVERY?
Fazer a sua própria refeição acaba saindo mais em conta e o rendimento das porções é maior. Na publicação anterior, dividimos algumas receitas de hambúrgueres vegetais pra você se inspirar e aqui você também encontra algumas opções que substituem a proteína animal na refeição.
Porém, se você não tem muito tempo sobrando pra preparar tudo isso, a gente tem mais de 20 refeições 100% vegetais no nosso site, com ingredientes de verdade, feitas em escala, mas com todo o cuidado pra não perder o sabor “de casa”.
BENEFÍCIOS DE TER OS PRATOS DA BELEAF NO SEU FREEZER
- Todos os nossos pratos são elaborados por uma nutri, então relaxa que você estará comendo com o equilíbrio que seu corpo pede
- Cada refeição foi elaborada, testada e aprovada pelo nosso chef pra garantir que ficou bem saborosa
- Louça? Esquece! Aqui sobra só um garfo pra lavar
- Fica pronta de 6 a 8 minutos no microondas
- O preço é justo! O valor vai de 24,90 até 31,90
Ah! E você ainda pode optar por levar os combos ou assinar algum plano, assim cada prato sai por um preço fixo e você economiza ainda mais.
Vem provar! E lembre-se: comida plant-based pode caber no seu bolso. Conte com a gente! 🙂